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Do contraste à vida em comunidade Intervenção no Bairro Guerra Junqueiro

de Ana Catarina Pinhal, Beatriz Costa, Daniela Santos, Jessica Guita, Maria Antónia Sabino, Stéphanie Dijck

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A escolha do bairro Guerra Junqueiro surge do desejo de documentar um bairro no seu contraste com a realidade, a que este se sujeita no tempo. Este bairro é possivelmente um dos exemplos mais fortes na cidade do Porto, desse mesmo contraste. Projetado em 1936, e com grande apoio da câmara municipal do Porto, o bairro Guerra Junqueiro começou por ser um pequeno bairro residencial cujo intuito era de albergar uma nova cidade em expansão, sendo, ao mesmo tempo, capaz de responder ao alvor da modernização que se pretendia para uma cidade, que até então estava carente de ordenação e plano. Ainda hoje se reflete a sociedade burguesa que originalmente o habitou, devido às moradias continuas e de tipologia unifamiliar existentes na rua Guerra Junqueiro. Ao observarmos as mesmas, é possível denotar várias correntes arquitetónicas, como o Modernismo, o Tradicionalismo e o Ruralismo. Porém, com o passar do tempo, e com o desenvolvimento e aumento da cidade, o bairro é agora uma memória física dessa sociedade burguesa que vê o seu núcleo agora dissolvido, reinterpretado e provocado. O bairro revela o seu prestigio quando, em 1938, é realizada a instalação da Sinagoga Kadoorie Mekor Haim, a maior da Península Ibérica.