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Quem viaja de comboio ou de metro inevitávelmente fixa o seu olhar para fora da janela, observando as imagens da paisagem que velozmente se vai dissipando, perdendo-se nos seus pensamentos. A Fotografia pretende ser aqui utilizada não apenas como um meio de expressão artística, como também, como uma ferramenta que auxília o estudo da transformação do território. Neste trabalho, pretendo estudar um lugar onde a nova urbaneidade dialoga com a natureza e as pré-existências. O objectivo do mesmo é construír a memória da antiga linha ferróviaria de Vila do Conde, documentando a sua existência e ao mesmo tempo uma tentativa de recrear as imagens e a atmosfera perdida na memória do “eu” passageiro sempre em confronto e contraste com a realidade material, bem como, a atmosfera do lugar actual.