Os projectos fotográficos são o resultado do trabalho desenvolvido pelos estudantes de Fotografia II, no grau de Comunicação Audiovisual, ESMAD.

Portas Fronhas,

de Mariana Brandão

Através de um retrato real e não idealizado, decidi criar uma rota fotográfica imaginária de alguém que deixou o metro, na Estação Portas Fronhas e quis conhecer a área. Este projecto retrata não só o estado da própria área e os efeitos que o turismo e o rápido crescimento das zonas costeiras e balneares podem ter na paisagem, como também a procura de "casas" em movimento. A ideia de uma casa em movimento vem de uma analogia com o próprio metro e o que este representa para mim como utilizador da linha vermelha. Neste sentido, houve uma procura de instalações improvisadas, que poderiam ser temporariamente o abrigo de alguém e que trouxeram a ideia de movimento, seja porque são sazonais, temporárias ou vivem do turismo e do movimento diário de pessoas, ou porque efectivamente se deslocam, transportando pessoas e bens para onde são necessários.

Espaço Natureza

por Isa Cancela

"Espaço Natureza" é o nome da localização das fotografias. Estas fotografias estão em redor da estação de metro "Espaço Natureza" no Porto. Quero mostrar com este projecto a quantidade de natureza presente, mas também a invasão deste belo e calmo espaço pela indústria. Vemos o verde que percorre este espaço mas depois temos o metro, uma fábrica, carros, lojas e mais fábricas. É um local muito sossegado, mas à sua volta é apenas ruído. Pode não ser algo totalmente negativo, podem equilibrar-se mutuamente e acrescentar algo positivo, ou não.

Azurara

por Dulce Barros

A série AZURARA é baseada num projecto fotográfico com o objectivo de retratar a estação de metro de Azurara e todos os seus arredores. O registo destas áreas, permite-nos, através de fotografias, conhecer e observar a arquitectura e o ambiente circundante. Tentei fazer uma reinterpretação do local utilizando a Fotografia como ferramenta de gravação e análise crítica a partir deste espaço público. Como abordagem, segui o meu instinto através do que a paisagem me sugeria e, a partir daí, criei um conceito que vai ao encontro do objectivo do projecto: conhecê-lo e torná-lo conhecido.