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POÉSIE LINÉAIRE: EXPLORATION DE L’OMBRE ET LA LUMIÈRE

de Audrey Marques, Thomas Chen, Violette Cairey-Remonay, Zoé Maillard

Projeto

Tipo de Galeria

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Campus Asprela

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PROJECTO FOTOGRÁFICO SOBRE A : FACULDADE DE CIÊNCIAS DA UNIVERSIDADE DO PORTO

 

Inicialmente, concentrámo-nos no estudo do trabalho de Hélène Binet, para nos orientar nesta prática.
O seu trabalho começou com o uso de escalas differentes, e a sua linguagem poética em torno da luz inspirou-nos. Estas linhas de pensamento foram as linhas de orientação sobre as quais nos baseámos para a criação deste livro. Fizemos a escolha de trabalhar com preto e branco, um vocabulário de cor de binária. Achámos que era bem adequado para capturar e destacar a geometria recta da Faculdade de Ciências. Além disso, esta escolha permite-nos obter informações parasíticas do ambiente que saltariam demasiado para fora com um elevado impacto da cor. Porque queremos focar o significado profundo das fotografias. Queremos identificar diferentes atmosferas através da acentuação da geometria ou do conteúdo simbólico da fotografia, sem sermos afectados pela temporalidade emitida pelo uso do co- lor, o efeito do tempo. Este uso do preto e branco acentua o trabalho realizado sobre a poética da luz, com o seu jogo de luz e sombra. E realça as linhas verticais e horizontais do edifício.
Este local exibe uma arquitectura recta que se encontra congelada no espaço. Estas orientações contrastam com as formas orgânicas do ambiente. De facto, a Faculdade de Ciências está localizada num grande parque onde a vegetação está presente. Esta cularidade particular do local oferece um terexemplo ao nosso pensamento de linhas: na forte geometria do edifício, encontramos pequenas imperfeições, tais como aberturas de ar ou condutas técnicas. Estes componentes do edifício são necessários para o bom funcionamento deste último e trazem vida a esta rigidez. Eles aparecem como os órgãos do edifício.
O seu ambiente revela uma diversatilidade de espaço, biodiversidade e arquitectura. Quando a vegetação densa entra em contacto com a arhitectura direita dos edifícios, tons fortes são acentuados na imagem. O preto e branco mostra todas as construções humanas, todas as construções do local. A relação entre duas cores transmite a ideia de que tudo é direito, ortogonal, geométrico, em ordem, e em formas simples e puras.
O passeio foi um importante impulso para os nossos pensamentos. Queremos partilhar convosco este passeio, onde a área da porta exterior é revelada como um espaço lled com detalhes ricos e surprises. O conjunto ortogonal faz parte de um ambiente natural mais caótico, que não pode ser descrito simplesmente por duas cores. Por esta razão, optamos por trazer pontualmente cor às nossas fotografias, a fim de revelar toda a diversidade presente no espaço exterior da faculdade.
Esta mudança relativa às cores é um desejo de ilustrar a complexa relação que o local emite, entre um edifício com linhas fortes e uma vegetação densa. Quando contrariamos as formas orgânicas e intrincadas do parque, o uso da cor torna-se importante para iludir e tratar a vegetação densa.