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UPTEC em espera: Entre a realidade e o Virtual de Giovany Bicalho, Renato Ribeiro, Tânia Marques

Fundamento, Exploração, Plasticidade: FEP O lápis que desenha o invisível de Antonio Miguel Lopes, Joana Gonçalves, Miguel Pinto, Teresa Maciel

Os tons de Engenharia: Comunidade, Transparencia, Simetrias de Catarina Santos, Maria João Faria, Maria Luisa Mesquita

COMPLEXO ICBAS de Ana Francisca Costa, Ana Margarida Sousa, Diana Maudslay, Inês Fernandes, João Henriques

A introspecção das fronteiras Como uma pandemia pode mudar nossa experiência de edifícios de Alessandro Tarolli, Giulio Dalle Vedove, Marco Dal Lago

A anamnese do espaço a intemporalidade do humano de Ana Pinhal, Beatriz Costa, Daniela Santos

POÉSIE LINÉAIRE: EXPLORATION DE L’OMBRE ET LA LUMIÈRE de Audrey Marques, Thomas Chen, Violette Cairey-Remonay, Zoé Maillard

Perception de Anne Rößger, Elise Lotte Bastert, Sally Yazji, Pierre Thomas, Julien Jarrige, João Henrique Fernandes Faria

FOLHA DE SALA de Joana Mariano Santos, Mónica Dias, Tailyne Santos

O conceito e a forma: Edifício da Faculdade de Letras da Universidade do Porto de Ana Costa, Ivo Roberto, Sara Di Masi

A introspecção dos limites de Alessandro Tarolli, Giulio Dalle Vedove, Marco Dal Lago

Repensar o questionamento das realidades urbanas: Um "olhar diferente" sobre a identidade das 14 Faculdades da U. Porto
O exercício de comunicação - repensar para questionar as realidades urbanas - um "olhar diferente" sobre a identidade das 14 Faculdades da U. Porto - tem o objectivo geral de levar cada grupo de estudantes a criar, ao longo do Semestre, diferentes narrativas visuais, críticas e poéticas estes programas arquitectónicos e a sua relação com a cidade e modos de apropriação. Estas narrativas formarão um corpo de imagens que os estudantes são encorajados a criar, editar, desenhar e produzir para criar o seu livro artístico, zine ou livro fotográfico no final do curso.
O objectivo é que os projectos fotográficos comuniquem de forma não convencional, a riqueza e variedade da realidade destes territórios - 14 Faculdades da U. Porto -, onde a arquitectura da Faculdade, a sua relação com a Cidade e a sua História assumem por vezes um papel notável no carácter do espaço e das suas experiências. Pretende-se oferecer novas perspectivas sobre estes espaços, procurando detalhes e visões que possam dar relevância a características do lugar que de outra forma não seriam reconhecidas. Pretende-se ir para além do óbvio, tentando comunicar o que é mais subtil ou complexo, tendo em conta a riqueza das várias experiências do lugar. Pretende-se construir uma narrativa visual que é um dispositivo de memória crítica e alegórica do espaço, uma fotografia com uma personagem que pertence simultaneamente aos universos documental e ficcional, com a liberdade de adoptar diferentes estratégias artísticas a fim de tornar possíveis diferentes níveis de contaminação entre estes dois universos. Não se destina a ilustrar ou reconstruir espaços ou edifícios, mas sim a criar uma série fotográfica capaz de uma leitura poética e crítica sobre os mesmos. É interessante que os projectos fotográficos sejam distinguidos por uma apropriação artística consciente da imagem fotográfica, que é utilizada através da sua própria gramática e sintaxe. Esta linguagem visual da fotografia capaz de trazer um novo discurso sobre o espaço e estas arquitecturas, o que significa, entre outros aspectos, compreender a arquitectura simultaneamente como um objecto de estudo disciplinar e artístico.
O livro ou zine deve reflectir uma identidade de grupo e um olhar crítico sobre a arquitectura e o espaço da cidade de que faz parte, representando a diferentes escalas e à luz de uma nova perspectiva, a riqueza e diversidade de características de cada lugar ou espaço seleccionado, tanto na sua experiência interior como exterior. Isto significa, entre outras coisas, utilizar a fotografia como instrumento de pesquisa e representar/comunicar de forma crítica e poética os diferentes espaços e o edifício, a fim de alcançar:

(1) reflectir de forma estruturada e crítica a complexidade que assiste os diferentes espaços e as suas experiências a partir dos espaços e edifícios de cada Faculdade da U. Porto, quer sejam estudados em microescala, macroescala, em conjunto ou separadamente.
(2) estar atento a um conjunto de parâmetros qualitativos e métodos de criação e análise fotográfica, a fim de garantir certos padrões de qualidade técnica nas imagens obtidas e poder utilizar com sucesso a fotografia digital como instrumento de investigação que permita descobrir novas perspectivas sobre o espaço público.
(3) Ter consciência das dimensões sociais, económicas, políticas e arquitectónicas dos espaços do Colégio e da sua relação com a cidade e os espaços públicos. Isto significa, entre outras coisas, ter em conta as de aprendizagem, ensino, pedagogia, técnicas, arquitectura, social .... - a riqueza e diversidade social e os níveis de interacção e socialização dos espaços - de uma determinada Faculdade e a sua relação com a cidade e o espaço público -, tendo em conta as várias características espaciais e arquitectónicas das unidades orgânicas e da cidade - os espaços em termos de luz, detalhes e visões -, analisando criticamente os diferentes significados destes espaços - os sinais económicos, sociais e políticos do espaço público e da sua arquitectura;
(4) identificar de forma significativa as potencialidades e os problemas detectados nestes locais de ensino e aprendizagem e criar um álbum fotográfico que combine a arte com o documentário crítico, ou seja, que suporte um conjunto de ideias capazes de formular uma posição, argumento ou história sobre estes espaços;
A conclusão deste exercício é limitada ao final do semestre e pressupõe a versão final da obra, devidamente identificada, num espaço de galeria na plataforma de Espaços Visuais de Mudança (VSC) já criada para o efeito. Pretende-se que a plataforma VSC se torne um espaço aberto a toda a comunidade académica e outras instituições e pessoas com interesse nestas matérias, tornando visível e acessível o trabalho dos alunos desenvolvidos no curso, para que cada grupo possa proceder à análise do trabalho dos seus colegas, com um espaço - rede social do curso/fórum - para a troca de ideias entre alunos e comentários sobre o trabalho realizado. A gestão e armazenamento da informação é da responsabilidade de cada aluno e do grupo, que terá o seu próprio espaço em disco para o efeito.