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O LABIRINTO. A visão excêntrica sobre a Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto e do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar

de Ana Carolina Vale, Sabrina Silvestre, Sofia Pinto

Projeto

Tipo de Galeria

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Labirinto, foi a primeira palavra que nos surgiu ao percorrer a Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto pela primeira vez.
Sendo uma faculdade que se dedica ao ensino e à atividade laboratorial, centramos o nosso olhar, também, em salas de aulas e laboratórios, onde podemos aceder através de espaços de transição, como corredores.
O percurso interior consiste em espaços de transição ambíguos, corredores, escadas, que ao serem percorridos transmitem uma certa claustrofobia, pois, principalmente os corredores, são muito longos, um pouco estreitos e muito semelhantes entre si. Uma sensação que contrasta com o aspeto monumental do próprio edifício.
Todos estes aspetos mencionados levaram-nos à conclusão de que este local se assemelhava a um labirinto, porque apesar de o edifício estar todo conectado, não apresenta um percurso definido devido aos caminhos que se pode percorrer e, igualmente, à grande diversidade de elementos que permitem acesso aos múltiplos espaços. 
Representa uma sucessão de espaços quase sem sentido que te leva ao coração da faculdade e não te permite encontrar o caminho de volta.
Os diversos locais nos levavam a outros, pouco utilizados ou circulados, onde se posicionam composições misteriosas de objetos, nenhum deles alterado, em ambientes escuros como se fossem incógnitas que nunca serão respondidas.
Por outro lado, como a faculdade era tão massiva fomos um pouco condicionadas a captar imagens na vertical pelo facto de ser a primeira ideia apreendida, todavia a fotografia horizontal também é utilizada quando se pretende mostrar a densidade do edifício.
O aparecimento de figuras humanas serve para transmitir e enfatizar a ideia de melancolia, pessoas sem rumo, perdidas no labirinto. O trabalho termina com uma foto de uma pessoa numa incógnita, totalmente negra que não possui qualquer expressão facial para acentuar a ideia de ambiguidade.
Todos os objetos e elementos apresentados nas imagens pertenciam ao espaço e nenhum deles foi alterado. Interações não táteis, mas psicológicas, permitiram a exploração das diferentes sensações que o espaço nos transmitiu.